sábado, 12 de março de 2011

INVENTAR

  
O amor é uma companhia
Já não sei andar só pelos caminhos.
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visivel faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar....
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.
De Alberto Caeiro

4 comentários:

  1. Por todo o lado julgamos ver aquele/a que amamos.

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  2. Bom dia, Miúda Má :)
    Em resposta ao teu comentário...

    “O amor não começa e termina do modo que pensamos. O amor é uma batalha, o amor é uma guerra; o amor é crescimento contínuo.”

    (James Baldwin)

    Beijos agri-doces :D

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  3. Bom dia, querida Secreta.

    Obrigada, pelo teu comentário :)

    O amor é uma grande batalha.

    Beijinhos doces

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